Culinária italiana contemporânea é a proposta do ino., que abriu sua cozinha este ano, na rua Conde de Irajá. Massas frescas e frutos do mar são o forte do menu criado pelo chef Marcelo Laskani. Para começar, ravióli recheado com ricota, espinafre e gema caipira, com infusão de funghi e ar de parmesão trufado (R$ 39) e a salada carpaccio de portobello, com avelã, parmesão e rúcula (R$ 38). Tortellini recheado de abóbora (R$ 65) e polpetone Ino (R$ 65) podem vir na sequência. Vale destacar que de segunda a sexta, de meio-dia às 15h, o restaurante oferece seu menu executivo. São três etapas por R$ 58. 

A seleção de vinhos prioriza os brancos e rosés, selecionados para harmonizar com as leves receitas do menu. Completa a oferta de bebidas a carta coquetéis assinada por Alê D’Agostino, com destaque para os drinques autorais com amaros, além dos clássicos. 

Veterano no polo gastronômico da rua Conde de Irajá, o primeiro restaurante do chef Pedro de Artagão carrega o nome da rua em seu letreiro. O Irajá Gastrô, inaugurado em 2011, é destino certo para quem gosta de receitas criativas e reconfortantes ao mesmo tempo. Entre as novidades da temporada, estão as entradinhas para compartilhar, como a quesadilla de queijos brasileiros, o toast de burrata e anchovas e o frango frito spicy à moda do coronel (R$28 cada). Vieiras com pasta fresca e alho poró (R$88) e a cavaca Café Paris (R$88 - foto) são algumas das estreias entre os principais. 

Para o almoço de segunda a sexta, o Irajá Gastrô também conta com o PFinho (R$48), com clássicos da culinária brasileira, como a rabada e frango com quiabo. Se a questão são as calorias, ou não, os menus gordo ou magro (R$ 68, cada) também são boas escolhas. Capítulo indispensável é o das sobremesas. O bolo de quente de brigadeiro do Irajá está entre os 100 bolos para comer antes de morrer - é sério. Outra dica: o bolo de rolo de pistache e sorvete de iogurte. Custam R$ 28 cada. 

A pizzaria Coltivi ocupa numa casa de estilo colonial com decoração clean, luz baixa e muitas plantas, o que deixa o ambiente externo (coberto, vale destacar) aconchegante e intimista. O sócio italiano Piero Zolin e o chef paulistano Meguru Baba, que já passou pelos restaurantes do premiado Alex Atala, escolheram um conceito contemporâneo para o cardápio, onde nem as coberturas e os formatos são convencionais. 

 

A brincadeira começa na hora de escolher entre os cinco tipos de bases, com variados processos de fermentação, feitas no vapor, forno elétrico e até fritas. Algumas receitas podem ser pedidas em três tipos de massa, como a vegana (polenta, cogumelos, escarola e semente de girassol - R$ 55) e mar (brandade de bacalhau, creme de brócolis e alho caramelizado - R$ 65). Para acompanhar, o bloody mary (R$ 30), feito com suco de tomate San Marzano, considerado um dos melhores do mundo, é um excelente começo. 

Coroado com uma estrela Michelin, o restaurante Lasai é outro veterano na rua Conde de Irajá. A casa é comandada por Rafa Costa e Silva, um dos chefs mais premiados do Rio de Janeiro. Por lá, vegetais cultivados pelo próprio chef estrelam pratos de sabor refinado e técnica apurada em dois tipos de menu: Não Me Conte Histórias (R$ 295) e Festival (R$ 345). No primeiro são servidos quatro aperitivos e três pratos;  no segundo, os números aumentam para oito e seis. Caso queira é possível harmonizar os pratos com vinhos, vinhos e drinques ou apenas drinques (R$ 165, quatro etapas, ou R$ 195 seis etapas). É necessário fazer reserva.

Oteque é o mais novo restaurante da rua Conde de Irajá. Comandado pelo chef Alberto Landgraf, o espaço tem cozinha aberta para o salão - da mesa do chef, de oito lugares, é possível assistir de camarote o preparo dos pratos. A casa funciona para o jantar com menu degustação (R$ 285 por pessoa), sob reservas. Do cardápio que muda frequentemente, pode-se esperar muitos peixes e frutos do mar super frescos como protagonistas de receitas de assinatura do chef.

 

Quem busca uma experiência mais flexível, pode acomodar-se no balcão do bar para degustar a carta de drinques assinados por Mari Buriti - recomendamos o Idioteque ( gim, vermute dry, limão siciliano e sal), o  Love Street (gim, aperol, licor de amora, limão siciliano e pó de hibisco) e o Black Dog (whisky com infusão de capim limão, xarope de gengibre, limão taiti e angostura). Custam R$ 35 cada. Para beliscar, um cardápio de aperitivos que muda semanalmente, de acordo com os ingredientes à disposição na cozinha, como o brioche com foie gras cru e picles de sardinha (R$ 55 - foto). Divino.