Top5 da Pitty Basílio pra quem não é ruim da cabeça nem doente do pé
Se alguém perguntar pela jornalista Pitty Basílio, pode
dizer que em qualquer esquina ela para, em qualquer botequim ela entra, desde que tenha roda de samba e cerveja gelada. Parafraseando “Diz que fui por aí”, do grande compositor Zé Keti, é assim
que ela vai pelas ruas do Rio, de samba em samba, de bar em
bar, com seus muitos amigos e a madrugada como companheira. Com conhecimento de causa, de ritmo e de copo,
ela selecionou as melhores rodas de samba gratuitas do Rio. “Poderia falar aqui de, pelo menos, mais umas
dez rodas maravilhosas e de graça, mas selecionei as que tenho mais apego, em
diferentes dias da semana, e que têm, cada uma, o seu jeito de ser. Propostas
diferentes, mas o público... nem tanto!”, explica Pitty que, depois de
cantarolar o “laiá lá laiá” nas rodas que frequenta, sempre ruma para o
indefectível Galeto Sat’s, em
Copacabana, onde é possível estacionar o copo de chope até às 06h da manhã.
“Comandada
pelo cantor e compositor Gabriel Cavalcante,
desde 2007, o Samba da Ouvidor leva à esquina da Rua do Ouvidor com a Rua do
Mercado o que há de melhor do nosso samba, preservando suas raízes, em sábados alternados (acompanhe a página do grupo no Facebook). O repertório, impecável, acalenta qualquer coração.
Preciosidades de Nelson Cavaquinho, Cartola, Noel Rosa, Candeia, Aldir Blanc,
Paulo César Pinheiro e muito mais é o que se escuta por ali na voz do cantor,
mais conhecido como Gabriel da Muda. As
ruas ficam lotadas, então, se quiser garantir um lugar pertinho da roda, chegue
assim que começar, às 17h. A bebida pode ser comprada nos freezers espalhados
pelas calçadas (R$10, a Brahma; R$12, a Original, e R$6 a long neck de Heineken),
ambulantes ou nos bares locais. O que não falta é opção”.
"Patrimônio Histórico do Rio de Janeiro, testemunha de
importantes acontecimentos sociais, culturais e religiosos, a Pedra do Sal,
hoje, é palco de duas das mais conhecidas rodas de samba da cidade. Nos pés do
Morro da Conceição, o local, onde há um século já era ponto de encontro de
sambistas, hoje é tradição e símbolo de resistência negra e cultural. Às
segundas, quem faz a batucada é a Roda de Samba da Pedra do Sal, que canta os
sambas “no gogó”, junto com o público. Desde 2009, o grupo, que está ali com o
propósito de “continuar levando o samba de verdade, cru e rico de poesia”, fez
e faz bonito. Às sextas, quem comanda a roda é o grupo Samba de Lei, com Thiago
Torres e Thais Villela na voz. É só coisa boa! O Botequim Bodega do Sal vende
ali cerveja de garrafa (Brahma e Antarctica por R$9 e Original, R$10), latões,
long necks e caipirinhas. Para comer, pastéis e bolinho de carne seca com
catupiry (R$6, a unidade), um pouquinho acima da Pedra, na Casa do Nando, rola
uma feijoada de camarão (R$10, a tigela) pra ninguém botar defeito".
“Formado por um grupo de amigos que se reuniu para tocar
informalmente num bar “aos pés de Santa Teresa”, há pouco mais de dois anos, a
roda acabou se tornando encontro
obrigatório das sextas-feiras. O boteco ficou pequeno para a turma e eles se
mudaram para a frente do tradicional bar A Paulistinha, na Lapa. Foi-se um ano
de sambas no gogó, entre cervejas, caldos e churrasquinhos na calçada. Agora, o
grupo , que procura nova morada, realiza toda segunda sexta-feira do mês, a
Feira de Samba PedeTeresa, na Praça Tiradentes, das 19h à meia-noite. O samba lá não tem restrição. No repertório, sambas de Mauro
Duarte, Jovelina Pérola Negra, Bezerra da Silva, Candeia, Chico Buarque e Fundo
de Quintal. A roda recebe com frequência convidados da nova geração do
samba, que estão bombando, como Marina
Íris, Thaís Macedo, Nina Rosa e Fernando Procópio".
"Comandada por Pedrinho da Muda – parceiro antigo do Samba da
Ouvidor –, a roda que começou há pouco mais de
um ano nos arredores da Tijuca, hoje tem endereço fixo na Praça da Bandeira,
alguns sábados do mês. Tem que ficar de olho na fanpage no Facebook! No
repertório? João Nogueira, Candeia, Paulinho da Viola, Ismael Silva, Dona Ivone
Lara, Moacyr Luz, Martinho da Vila e... não dá pra citar todos, sempre
maravilhosos. Uma lona é montada no meio da praça, com mesas e cadeiras
espalhadas, cerveja gelada (R$60, o balde com 10 latas de Brahma ou Antarctica)
e opções de comida, que variam a cada evento. E tem banheiro químico! Sem
preocupação. Quem gosta de curtir o dia todo pode chegar um pouco mais cedo pra
comer um franguinho no Rex, botequim ali do lado, na Rua do Matoso, ou comer
qualquer delícia do Bar da Frente, na Rua Barão de Iguatemi (confira aqui as
listas dos melhores Bares da Praça da Bandeira).
Tudo pertinho!".
"Os músicos Eduardo Gallotti, Chico Alves, Tiago Prata e Ernesto Pires, frequentadores assíduos da Rua do Ouvidor, mais precisamente da livraria Folha Seca e do bar Toca do Baiacú (veja aqui um roteiro pelo Centro Antigo), ensaiavam desde o ano passado a criação de uma roda de samba por ali nos domingos ociosos. Mas, em março de 2016, deram início ao prometido projeto. A eles, se juntaram Guilherme Pecly, Anderson Balbueno e Paulo Maudonnet, e um domingo por mês o Samba do Peixe dá vida à estreita Rua do Ouvidor, com a reunião de amigos e amantes do samba. A galera canta junto mesmo! Rola um chapéu para ajudar a rapaziada nas despesas necessárias. Tem almoço, tem petisco e tem cerveja de garrafa (Brahma e Antarctica, por R$9, e Heineken, R$11). Aceita cartão. Chegue mais cedo se quiser pegar uma mesinha! Não precisa se preocupar com a segunda-feira, o samba não passa das 22h."
Endereço
: Rua do Ouvidor, 41, Centro
Telefone
: +55 (21) 2509-6520
Horário:
Dom 12:00 às 22:00, Seg 12:00 às 22:00, Ter 12:00 às 22:00, Qua 12:00 às 22:00, Qui 12:00 às 22:00, Sex 12:00 às 22:00, Sab 12:00 às 22:00
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