"Fica no final da Rua Saboia Lima, o lugar mais surrealista do Rio de Janeiro. Estátuas de bichos feitos por um casal de artistas plásticos na década de 80 enfeitam essa pracinha bucólica,  numa rua sem saída, e com a Floresta da Tijuca abraçando ao redor. Lisergia e alegria", comenta Letícia.

"Ok, Parque Lage, ok, Jardim Botânico, mas nada me alegra mais do que passear na Quinta da Boa Vista. É tanta gente, pessoas adultas brincando de queimado e pique-bandeira. Bom pra levar um livro e ler na grama ou só pra contemplar mesmo. Astral no talo", recomenda.

"Há uma barraquinha de um chinês que sempre fica na Praça Afonso Pena, na Tijuca, em frente a estação do metrô, que é simplesmente o melhor yakisoba do mundo. Sempre disse isso pra vários amigos, muitos moradores da Zona Sul, que achavam que eu estava doida, até provarem e hoje em dia sonham com o yakisoba, pedem, dão voltas no caminho só pra vir comer. Melhor do mundo. E você ainda come sentado numa pracinha bucólica", indica.

"Melhor sanduíche de pernil da vida (sanduíche O bêbado e o equilibrista, R$ 22). Não aceita cartão, tá sempre lotado, você senta numa cadeira de plástico na esquina de uma rua barulhenta. E ainda assim, ainda assim: você morde o sanduíche e já era. Vício eterno", recomenda Letrux.

"Vale entrar na floresta e respirar outro ar, molhar os pés, ver quatis, micos. E vale também ficar na pracinha só, comer no restaurante que tem ali. No inverno é frio, mas eles oferecem até uns ponchos pra você se proteger. Beber um vinho, comer um lance, brincar de inverno real, vale", diz a cantora sobre o recanto no Alto da Boa Vista.