Acredite: você pode comer em um restaurante do Felipe Bronze gastando até R$80 (sem bebidas). Nossa dica é ir em quatro pessoas ao Pipo, no Fashion Mall, número ideal para compartilhar diversas receitas sem pesar no bolso. Já no Oro, restaurante que este ano trouxe uma estrela Michelin ao hall de prêmios do chef, um jantar não sai a menos de R$295 por pessoa, que é o preço mínimo do menu degustação. No charmoso Pipo, o cardápio conta com um capítulo dedicado aos mini sanduíches, servidos em duplas, absolutamente memoráveis e criativos. Nosso favorito é o Ostrix (R$37 - foto), feito com pão de milho, ostras empanadas, maionese de ostras e picles de cebola roxa.  

Para se sentir no programa Perto do Fogo, que Bronze estrela no canal GNT, prove o cupim na brasa, com maionese de togarashi (um tempero picante japonês), rúcula e vinagrete de pimenta biquinho (R$32), ou o Cervantes (R$33), com barriga de porco, picles de abacaxi e maionese defumada. Para quem não dispensa o sanduíche da vez no Rio, o Oro Burger leva carne de Wagyu, uma raça nobre saborosíssima, com ketchup defumado, picles de maxixe e cebola na brasa dentro do brioche. Para vegetarianos, a pedida é o Berinjóia (R$27): brioche no vapor, berinjela no missô, moyashi na brasa e folhas.

Os restaurantes Irajá e Cozinha Artagão, o bistrô e padaria Formidable e o quiosque Azur são as casas que levam assinatura do premiado chef e restaurateur Pedro de Artagão, referência em cozinha contemporânea e francesa no Rio. Nas duas primeiras é servido o já famoso Irajá Burger (foto): carne Black Angus, pão de leite caseiro, compota de bacon, cebolas confitadas e queijo minas padrão (R$ 58), ladeado por fritas. Novidade em 2017 é o food truck Bruto, que nasce com duas versões de sanduíches, por enquanto: Clássico (R$18), com pão, carne e queijo, alface e tomate. Ao Americano adiciona-se fatias de bacon (R$20). Para saber onde Artagão irá estacionar suas delícias, acompanhe o Instagram da nova marca: @irajabruto. 

Referência aqui e no exterior, há tempos a chef Roberta Sudbrack vem se reaproximando de suas origens, a comida de rua, e deixando a alta gastronomia para segundo plano, pelo menos por enquanto. Resultado deste posicionamento é o delicioso Da Roberta, casa de sanduíches informal numa esquina no Leblon. “Acho instigante ajudar a construir uma cultura de street food como existe em vários países, e o Rio, para mim, é o melhor lugar do mundo para acolher e curtir este tipo de ideia”, explica Roberta.

As especialidades da casa são os “dogs, linguiças, pitas e pastrami”, como ressalta o slogan, todos 100% artesanais e naturais, sem conservantes ou aditivos químicos. Os hits da casa são o Suddog (R$25) - eleito o melhor cachorro-quente do Rio em 2016, pelo prêmio Comer & Beber, da Veja Rio - e o Brisket (R$32), feito com pão artesanal, brisket assado com rapadura, fondue de queijo comté pernambucano, repolho mantecato e aioli de urucum. No total, são 12 receitas, que podem ser acompanhadas pelas fritas rústicas com aioli de urucum (R$16).

 

O nome já diz tudo: é pequenino o salão onde a chef Roberta Ciasca - dos maravilhosos e premiados Miam Miam e Oui Oui - serve seus sanduíches, localizado numa rua bucólica a caminho do Bairro Peixoto, em Copacabana. No entanto, o Petit tem sabores grandiosos. A começar pelos vegetarianos, sua versão de ricota com cenoura (R$20), um clássico sanduíche natural vendido nas areias do Rio; o de banana frita com queijo no brioche (R$19); e o caprese, com terrine de ricota assada, tomates confitados, cebola dourada e pesto no pão rústico (R$23).

Quem não está contando calorias, uma excelente pedida é o cachorro-quente (R$21), com linguiça artesanal, molho e pão, apenas (como é bom ser feliz onde menos é mais, não é?). Um dos hits do Petit é o Porquinho Tonkatsu, preparado com porco empanado, picles de legumes no curry e brioche (R$24). Para acompanhar, um delicioso chips de raízes (R$9).

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Hoje no comando do Olympe, um dos melhores e mais premiados restaurantes de cozinha contemporânea do Rio, Thomas Troisgros mantém cinco unidades do TT Burger. A casa, que começou servindo apenas uma receita de hambúrguer (200 gramas de carne, queijo meia cura, tomate, alface, picles de chuchu e pão de batata doce ou de pimenta - R$38), hoje aposta em variedade. Recentemente, lançou um blend de linguiça artesanal em pão de carvão de bambu com tinta de lula, junto com queijo gruyère, mostarda dijon, picles de chuchu crocante e picles de cebola (R$50). O menu também oferece hambúrgueres vegetarianos (R$42), uma versão por mês, elaborados em parceria com a chef Katia Barbosa.

Para mergulhar as batatinhas palito ou chips, o melhor ketchup que se tem notícias na cidade, feito com goiabada, com sabor defumado e picante. 

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