Estilista do evento O Cluster revela cinco ateliês de moda secretos na cidade
Criadora d’O Cluster, um dos eventos multiculturais mais bem sucedidos do Rio, a estilista Carolina Hersz é craque em garimpar novidades por aí. O mercado bimestral que ela lançou em 2012 reúne gastronomia, música, artes e design de marcas alternativas e independentes, com aqueles achados que traduzem e valorizam as produções das mentes criativas da cidade. Seja no Centro, Jardim Botânico, Ipanema ou Santo Cristo, este roteiro sob o olhar apurado de Carol destaca marcas cariocas de roupas femininas e masculinas, além de objetos de decoração cheios de bossa.
"De Cabo Verde, Angela fala português com um sotaque carregado. Com um olhar mais tímido que o das cariocas, ela atende sua clientela com uma atenção que as faz sentirem únicas. A marca de mesmo nome mescla alfaiataria, cortes retos, modelagens limpas e cores sóbrias. O que poderia soar como uma chatice, mas não é! Suas roupas são elegantes e têm caimento perfeito no corpo feminino. Na produção das peças, Angela usa tecidos naturais como seda, algodão e lã e se inspira na art déco para criar as coleções: estampas geométricas, visual clean e pouca cor. E tem agradado. Ela conta que, certa vez, um rapaz foi correndo procurá-la porque queria presentear uma moça que acabara de conhecer com um vestido seu. Angela Brito segue inspirando corações apaixonados."
"O DNA principal da Benta Studio são estampas irreverentes, multicoloridas e bem-humoradas de comida, bichos e outros seres. No começo, as sócias faziam apenas lenços, mas, com o sucesso aumentando as vendas, sentiram que havia demanda e acabaram produzindo roupas que levam o mesmo toque de criatividade. As designers Maitê Lacerda e Gabriela Garcia se conheceram quando trabalhavam na Richards. Da vontade de ter um negócio próprio trouxeram a bordo a Beatriz Garcia que cuida da parte comercial. A marca veste mulheres de 22 a 55 anos e usa tecidos como algodão com seda e viscose. Apesar de ter o sexo feminino como público alvo, os homens também se encantam com a leveza da Benta. Um ou outro acaba levando uma blusa, um lenço ou almofada criativa das meninas".
"Os proprietários Patrícia Maria Azevedo, Guaíra Miranda, Paulo Sauerbronn e Flávio Horácio, a COFI usa tecido 100% produzido no
Brasil e faz calças originalmente pensadas para los hombres, mas logo as mulheres também se interessaram e transformaram as peças em um produto unissex. Vendidas nos tamanhos 34 ao 50, quase sempre na estampa 'xadrez', sua característica principal é o conforto. Foi a otimização do conceito #acofieparatodos. Tudo começou quando, depois de 12 anos no Direito e três na costura, Patrícia decidiu trocar as bancas de advocacia pelas de tecido e aceitar o convite do Paulo para montar um negócio próprio. Inspirados na nova tendência de mercado slowfashion, tem um sistema próprio de apresentação, lançando semanalmente um modelo novo. "Queremos com isto despertar nos Cofiusers a percepção de que há formas diferentes e mais interessantes de tocar negócios e mesmo a vida" explicam. As cofi's vêm embaladas numa marmita de alumínio, salpicadas com grãos de café."
"A Flow é uma marca de acessórios femininos das queridas Laura Andrade, designer de produtos, e Gabriela Casado, advogada. Sucesso absoluto de vendas nos eventos d’O Cluster, as clientes ficam loucas com as bijoux feitas em uma gama diversa de materiais como metal, acrílico, resina, cordas e pedras naturais. O objetivo é deixar as meninas confiantes e especiais, cada uma dentro de seu próprio estilo e escolha. A ideia do que seria a Flow nasceu no projeto da mineira (e carioca de alma) Laura quando concluiu sua pós-graduação em Gestão e Negócios de Moda. Três anos depois, embarcou a bordo a Gabi, que trouxe junto um monte de novas ideias. Com isso houve a reformulação da identidade visual da marca, culminando com o lançamento da loja online e a abertura do showroom em Ipanema, onde elas atendem com exclusividade clientes de varejo e atacado".
Um clássico da madrugada carioca é o Fornalha, rede de casas de doces e salgados (unidades em Copacabana, Botafogo, Humaitá e Rio Comprido) que fica aberta 24 horas, destino certo para aplacar a fome altas horas da noite, ou da manhã. “Tenho uma relação afetiva com esse risole de presunto e requeijão (R$5,60 a unidade)! Ele é sempre a minha escolha quando chego de uma festa na madrugada. Uma delícia compartilhá-lo com os amigos entre muitas risadas“, comenta Bel sobre a casa, onde a coxinha (R$5,60), com ou sem requeijão cremoso, também protagoniza excelentes laricas.