A cantora Alice Caymmi anda numa fase rosa. Em turnê com o novo trabalho, o single "Louca", ela assumiu a cor até nos cabelos. “Depois do preto que usei em ‘Rainha dos Raios’ (seu último álbum), quis vir com uma cor que transmitisse uma ideia estereotipada de feminilidade, mas de um jeito transgressor, e também para trazer leveza”, explica. Ou seja, nada de rosa fofinho ou frufru. O negócio dela é o rosa choque, empoderado, feminista, libertário, cheio de atitude. Inspirada por esses ideais até o último fio de cabelo, Alice Caymmi se inspirou neles para criar este roteiro de lugares no Rio de Janeiro onde gente careta não tem vez.
“É um reduto do teatro, pra mim, é um dos lugares mais revolucionários do Rio, de onde sai tudo”, comenta Alice. A casa, originalmente chamada de "Arezo’s Bar", ficava num subsolo na rua Álvaro Alvim, na Cinelândia, centro da cidade, época em que ganhou o apelido de "Buraco da Lacraia", que pegou. Hoje, o estabelecimento fica na Lapa, zona carioca tradicionalmente boêmia, com a alcunha que recebeu de seus frequentadores. Às sextas e sábados, os eventos são openbar (R$45 a R$50) e contam com shows, DJs, videokê, cabaré e apresentações as mais loucas possíveis, como a do Cabaré on Ice, com o ator Luis Lobianco.
“Sempre tem alguma coisa muito especial que vale a pena comprar, e os preços não são exorbitantes”, recomenda a artista, que não tem receio em ousar no figurino em seus shows. O Grito Bazar é organizado por Thiago Neves, que faz o garimpo de roupas e acessórios vintage, cheios de estilo e até irreverentes. Nas araras super coloridas, nada de itens básicos ou mais do mesmo: é um prato cheio para quem tem liberdade para mostrar sua identidade através da moda. O bazar é itinerante, acontece em eventos, festas e espaços culturais do Rio de Janeiro, então tem que ficar ligado nas redes sociais para saber onde será o próximo local onde eles vão estacionar suas araras.
O point do momento no Centro do Rio de Janeiro é o Baixo Tiradentes, o cinturão boêmio da praça homônima. O epicentro deste entorno - até a próxima onda carioca apontar para novos rumos - é o Bar do Nanam, apelidado carinhosamente por alguns frequentadores de “Baixo Exú” ou o reduto dos “inimigos do fim”. Explica-se: o fervo ali começa com o soar da meia-noite e não tem hora para acabar, vai até a alta manhã em alguns dias. “Virou reduto nosso, das mulheres, dos queers, de todo mundo. Lá tem rolado vários shows de rock legais”, comenta Alice.
“O novo point na orla do Rio é a praia do Leme. Encontro muitos artistas por lá. É um lugar tranquilo, especialmente em frente à barraca do Rasta (na altura do posto 1)”, recomenda a cantora. Com as badaladas Ipanema e Copacabana abarrotadas de gente, o trecho realmente é um alívio para quem quer curtir um dia de sol na Zona Sul. Como todas as praias do Rio de Janeiro, há as partes específicas onde se concentram famílias e crianças, jovens, jogadores de altinha e por aí vai.
Sucesso absoluto no carnaval carioca 2017, a marca Negoçada é uma criação das estilistas Layana Thomaz e Maíra Nascimento, que criaram adereços e roupas “bafônicas” com temática feminista. Maiôs com aplicações em formato de úteros, palavras de ordem estampadas, muita transparência e decotes fizeram a alegria de muitas folionas cariocas. Passada a festa de Momo, a marca está passando por uma repaginada, garante Layana, para levar suas mensagens e estilo pelo resto do ano. “O movimento feminista inserido no carnaval é muito bacana e divertido. Estou usando um adereço de cabeça delas nos meus shows”.
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