Achar lembrancinhas do Rio é fácil - a cada cinco passos em Copacabana ou nos pontos turísticos, por exemplo. Difícil é encontrar presentes que não sejam massificados, feios e ainda por cima caros, que não valem o investimento e só servem para entulhar prateleira ou ficar jogado no fundo do armário. Por isso, fizemos este guia de compras no Rio com objetos de decoração, acessórios, roupas, fotografias e feiras de artesanato cariocas - tem até onde comprar as indispensáveis cangas de praia baratas! -, excelentes pedidas para (se) presentear.
Mini esculturas de paisagens do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor (R$149, média; R$289, grande) e Lapa (R$149, média), são fabricadas artesanalmente na oficina da MatériaBrasil. As pecinhas são montadas pelo próprio comprador, ideal para colocar na mala sem o risco de quebrar. Elas são feitas com madeiras tropicais brasileiras de origem documentada, sustentáveis e biodegradáveis, e as embalagens são impressas em papel kraft, onde são usadas tintas orgânicas naturais, como o urucum, cacau, açafrão, canela e páprica. Você pode encontrar estas belezinhas na internet, mas se busca outras criações 100% brasileiras, vá à loja Tucum, em Santa Teresa, onde vende-se arte indígena e design sustentável, através de parcerias respeitosas com diversas tribos de índios do país.
A primeira criação do designer Gilson Martins foi em 1982, quando fez uma mochila verde e amarela com lona de cadeira de praia. Aí, ele já mostrou a que veio. Há 20 anos, abriu sua loja em Ipanema, onde vende bolsas com motivos do Rio e com a bandeira do Brasil, um clássico do design nacional, que já percorreu o mundo em exposições, como no Museu do Louvre, em Paris. Porta-níqueis, caixas de óculos, sacolas de praia e bolsas-design fazem sucesso entre os estrangeiros e são ótimas opções para levar o Rio por aí, com preços bem variados.
Quando o mundo descobrir que cangas, e não toalhas, são a melhor maneira de sentar-se na areia, as praias serão um lugar ainda melhor para relaxar. Esse mero pedaço de pano colorido deve estar entre os itens de primeira necessidade de um estrangeiro que vem ao Rio. Não é à toa que há dezenas de ambulantes vendendo cangas na praia, e cobrando mais caro por esta comodidade. Para pechinchar, há uma loja no epicentro de Copacabana, na rua Santa Clara (já dá para ir direto para a praia), que vende peças lindíssimas (dá uma olhada neste vídeo) e com preço bem mais em conta que o praticado na orla. A média é de R$25 por unidade. Além de usar aqui, ainda dá pra levar na mala sem ocupar muito espaço.
Quem aprecia literatura e as histórias da Cidade Maravilhosa não pode deixar de visitar esta livraria que ocupa um charmoso sobrado na rua do Ouvidor, no coração do Centro Antigo. Livros de crônicas cariocas, histórias do samba, craques do futebol, entre outros assuntos cheios de bossa lotam as prateleiras. Para aqueles turistas que não entendem português, há diversos livros de arte sobre o Rio com fotografias espetaculares. Sem dúvidas, há belos exemplares para ter de recordação ou presentear. Frequentemente, aos fins de semana, acontecem animadas rodas de samba gratuitas em frente à livraria.
.Veja aqui a lista de livrarias com bistrôs no Rio.
Desde 1968, a feira de artes e artesanato ocupa a praça General Osório, em Ipanema, todos os domingos. Tem muita quinquilharia, é verdade, e pode ser desinteressante para quem busca criações diferenciadas. Ao mesmo tempo, é uma mão na roda para quem quer comprar lembrancinhas em maior quantidade ou de uma só vez. Vende-se bijouterias, artigos de couro, artes, roupas, bolsas, miniaturas de pontos turísticos, postais… dá para achar presentes legais made in Rio. Para comer, tem uma barraca de acarajé (típico da Bahia) que costuma lotar. Quem estiver na cidade no primeiro sábado de cada mês, pode trocar a feira Hippie por uma visita à Feira do Lavradio, na Lapa.