No esquema coma-o-quanto-puder, as churrascarias à rodízio são tradicionais e denunciam a preferência dos brasileiros por refeições bem servidas e, por isso, são atrações turísticas. Os garçons circulam pelas mesas empunhando generosos espetos de picanha, claro, cortes nobres e exóticos, carnes suínas, entre outras especialidades. A maioria oferece farto buffet de saladas, pratos quentes e até japonês, tudo incluso no preço. Mas, atenção: a regra número um é não queimar a largada com os irresistíveis couverts, salgadinhos e guarnições que são oferecidos o tempo todo. Guarde espaço para as estrelas principais. O custo benefício é alto e algumas pessoas vão lá dispostas a “dar prejuízo ao dono do restaurante”. Cartões com “Não, obrigado(a)” ou “Sim, por favor” ficam à disposição do cliente para controlar o ritmo do serviço. Última dica: fazer uma pausa entre os pratos é essencial e garante a longevidade do apetite.
A premiada casa tem duas unidades no Rio, em Botafogo (R$126) e na Barra (R$115), além de dezenas outras espalhadas pelo Brasil e até nos Estados Unidos. As carnes mais pedidas são a picanha, fraldinha, bife de ancho e o shoulder steak, o ombro do boi. Para fazer valer o investimento, solicite aos garçons que tragam à mesa as peças pra lá de nobres. O jeito gaúcho de comer churrasco é levado à risca, então lá não se encontra a variedade de acompanhamentos das concorrentes, como peixes e frutos do mar.
Com o melhor custo-benefício da cidade, a partir de R$71 é possível saborear diversos tipos de carnes, frutos do mar, pratos quentes, saladas, antepastos e comida japonesa. No salão, os passadores circulam servindo cortes mais clássicos do churrasco brasileiro. Para saborear as carnes especiais, que não ficam à vista, é necessário solicitar ao maître. O excelente french rack (carré de cordeiro), a picanha nobre no espeto e o baby beef no alho são algumas das pedidas saborosíssimas. Aos finais de semana, cariocas e turistas fazem fila na porta. O local é um clássico de Ipanema e um ótimo programa para a fome pós-praia.
O restaurante foi fundado nos anos 50 e é um dos mais tradicionais de Copacabana. As estrelas que desfilam pelo salão são a costela bovina, o bife de chorizo e a picanha borboleta, corte criado pela casa nos anos 80, carro-chefe até hoje. De tempos em tempos, o estabelecimento lança festivais gastronômicos, de peixe e frutos do mar, por exemplo. O rodízio custa R$113,35, com farto buffet de saladas e comida japonesa, mas quem entrar no site e apresentar o cupom ganha 10% de desconto no preço fixo para toda a mesa.
Outra referência na gastronomia carioca, a casa abriu em 1979, em São Conrado. As delícias chegam à mesa logo de início, como o consagrado pastelzinho de catupiry, simplesmente irrecusável. Os passadores desfilam mais de 25 cortes de carnes preparadas de acordo com a tradição gaúcha: em carvão. É farta a quantidade de saladas, peixes, frutos do mar e queijos inclusos no preço (R$115).
Em funcionamento desde 2000, a casa oferece um dos buffets mais variados, com saladas, frutos do mar e receitas das culinárias árabe, judaica e japonesa, que não ficando devendo às carnes. São diversos cortes. A picanha do chef chega à mesa fumegando na pedra. Vale guardar um espacinho para a costela premium e a paleta de cordeiro, ambas desmancham na boca. O local é enorme, como quase tudo na Barra da Tijuca, e tem parquinho com monitores para as crianças. O preço é o mesmo todos os dias: R$110,90.
