Para praticar esportes, aprender mais sobre história ou por lazer, vale a pena explorar as águas da cidade para conhecer lugares pitorescos e vislumbrar o horizonte carioca sob outra perspectiva. A cidade que cresceu à beira-mar esconde diversos tesouros que, podem até não ter acesso fácil, mas garantem passeios incríveis. E já que navegar é preciso, conheça as ilhas do Rio de Janeiro.
O arquipélago homônimo é formado por sete ilhas e rochedos, e fica a cerca de 5km da praia de Ipanema, mas pode ser avistado de diversos pontos da orla. Os passeios de escuna partem da Marina da Glória e duram cerca de 4 horas, com algumas opções de roteiro. Vale a pena checar as condições climáticas no dia pois, dependendo da maré, não é possível chegar até o destino. O que fazer por lá? Mergulhar nas aguas cristalinas, ver aves diversas, fauna marinha - se der sorte, golfinhos -, além do visual da Cidade Maravilhosa.
A uma hora de barca do Rio (veja aqui horários e tarifas), saindo da Praça XV, o passeio começa na Baía de Guanabara, passando por debaixo da ponte Rio-Niterói, até chegar na bucólica ilha. Casario antigo, chão de terra batida, charretes e crianças brincando na rua propõe uma viagem no tempo. O meio de transporte oficial da ilha é a bicicleta. Vale alugar uma magrela e visitar os pontos de interesse naturais e arquitetônicos. Entre eles, o Caramanchão dos Tamoios, a Pedra da Moreninha e a charmosa Praça de São Roque, onde acontecem o bloco de carnaval e a animada festa junina, ambos realizados pelo grupo Pérola da Guanabara. A Ilha oferece boas opções de restaurantes, com comidas modestas e deliciosas, como o Quintal da Regina.
O último baile do Brasil Imperial foi o grande marco histórico do local, onde fica o castelo neogótico, datado de 1889. O passeio é feito de escuna, que circunda a toda a ilha, oferecendo um visual único do Pão de Açúcar, Baía de Guanabara e do Museu do Amanhã, cartão-postal da cidade despontou no horizonte em 2015. Os visitantes são conduzidos pelos próprios militares em tour que dura aproximadamente 2 horas conhecendo exemplares únicos de arquitetura na cidade. Em caso de mau tempo, o tour é feito de micro-ônibus. Os passeios acontecem de quinta a domingo e é recomendável fazer reserva, pois a procura é grande.
Quem tem disposição e braço para uma boa remada, uma prancha de stand up paddle é um dos melhores meios de se chegar às Ilhas Tijuca. O arquipélago fica a dois quilômetros da costa, entre a Barra da Tijuca e São Conrado. A partida é do Quebra-Mar, na Barrinha, e leva cerca de 40 minutos de travessia, que pode – e deve – ser feita com auxilio de instrutores, caso não tenha experiência. A água é cristalina e a região é rica em fauna marinha. Há ainda um mini cânion perfeito para um salto de cima da pedra.
As ruelas, todas sem carros e só com casinhas, contrastam com os superlativos dos shoppings e mega condomínios da Barra da Tijuca. A Gigoia fica na área de preservação da Lagoa da Tijuca e tem ares bucólicos. Por isso, é muito procurada por pessoas que querem viver um estilo de vida diferente dentro da cidade ou por aqueles que querem passar um fim de semana numa pousadinha charmosa em meio à natureza sem ter que pegar a estrada. Além das belezas naturais, a gastronomia também é um ponto alto. Há os bares, vendinhas locais e restaurantes, como o Bar Caiçara, que oferece programação musical, a Pizzaria Alla Pergola e o Laguna, de peixes e frutos do mar (e precinho mais salgado). Para chegar à ilha, basta pegar o barquinho que sai do cais na altura da Avenida das Américas, 350.
Endereço
: Avenida das Américas, 350, Barra da Tijuca
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