Baluarte da boêmia em Copacabana, dono do Galeto Sat’s dá os endereços das cachaçarias do Rio
É de se suspeitar que alguém que
aprecie de veras um balcão de bar (e o burburinho etílico típico de tais
calçadas) ainda não tenha apoiado o cotovelo balcão do Galeto Sat’s. O bar tem
churrasqueira à brasa – Agnaldo é quem prepara o pão de alho e o coração de
galinha, duas iguarias cariocas -, garçons
para chamar de seu e títulos como a melhor saideira e a melhor carta de cachaças
do Rio. Proezas da família Rabello, cujo patriarca “Serjão”, para a família do
bar, é um cachaceiro de marca maior, no melhor sentido. Caso duvide que ele
entende tudo da bebida, ouse passar uma madrugada provando das magníficas
garrafas dispostas nas prateleiras do Sat’s junto com a figura. “Temos mais de 301 rótulos e vou chegar à 400”,
diz Sérgio diretamente de Minas, onde participa do maior evento de cachaças do
país. Com tamanha propriedade sobre o assunto, Sérgio listou as melhores cachaçarias
do Rio de Janeiro.
A novata
entre os estrelados bares da Praça da Bandeira, a cachaçaria abriu as portas
com apenas 20 rótulos. Hoje, são mais de 80 e a meta é chegar a 100. A casa é
especializada em comidas e bebidas artesanais, todas preparadas com cachaça, é
claro, como Mina Descolada, versão da clássica Piña
Colada, e o Alecrim Dourado (suco de tangerina, laranja, cachaça
e um perfume de alecrim). Não deixe de provar as
sensacionais batidinhas da casa de açaí e taperebá com morango (R$6 - unidade)
e corra o risco de querer levar uma garrafa (R$50 para levar - R$80 para
beber no bar). Para petiscar, o mineiríssimo torresmo (R$19), o Cucuruqui,
bolinho crocante de tapioca, queijo e linguiça, (R$18), que vão muito bem com
uma cachacinha.
Tá aí um lugar que conseguiu unir muito bem
duas especialidades nacionais, o café e a caninha. O estabelecimento fica numa casa de paredes de
pedra com pé-direito alto e foi eleito um Patrimônio Cultural Carioca, bem no
Centro do Rio, próximo ao metrô da Carioca. O ambiente é acolhedor para provar
os diversos tipos das bebidas, ambas perfeitas para aquecer e animar o corpo.
Os clientes ainda são agraciados com excelentes petiscos, sanduíches e doces para
acompanhar as estrelas da casa.
A primeira loja da rede foi inaugurada em 1985, num espaço
diminuto no Leblon. Hoje,
o estabelecimento cresceu e sua carta de cachaças premiadas acompanhou o
sucesso. São mais de 100 rótulos diferentes, que oferece uma amostra de toda a
produção nacional, com 15 estados representados,
selecionadas por Denise . Além de degusta-las purinhas, há dezenas de opções
de frutas para preparo de caipirinhas.
Na Baixa Fluminense, em Duque de Caxias, este excelente restaurante nordestino é
arretado quando o assunto é cachaça, bebida que fez do bar uma referência –
Sérgio costuma atravessar a cidade para tomar umas por lá. São quase 300 tipos
selecionados pelo proprietário paraibano Carlos Antônio, o Mussarela, que
divide a fama da casa com sua mulher Maria Lúcia. É ela a cozinheira de mão
cheia que preparada os caldinhos, torresmo, queijo coalho, queijo de
manteiga, vaca atolada, entre outras maravilhas culinárias.
Num quintal de uma casa em Campo Grande, na Zona Oeste, fica o recanto do
Alemão que, na verdade, é natural da Paraíba. Seu Antônio Gonçalves foi quem montou a carta
de cachaça muito honrada que vai bem com as especialidades nordestinas da
cozinha. A carne de sol e o baião de dois são os campeões de venda, preparados
pela sua esposa Maria de Fátima.
Endereço
: Rua Japé , 170, Campo Grande
Telefone
: +55 (21) 3405-5758
Horário:
Dom 11:00 às 22:00, Qua 11:00 às 22:00, Qui 11:00 às 22:00, Sex 11:00 às 22:00, Sab 11:00 às 20:00
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