Anos atrás, quase todo mundo passava pela Praça da Bandeira apenas para circular entre as zonas norte, sul e central da cidade. Mas, hoje, graças ao investimento de donos de bares e restaurantes, o bairro tem lugar mais que garantido no mapa gastronômico do Rio. A praça em si foi revitalizada em 2015, mas são suas ruas adjacentes que escondem relíquias da gastronomia carioca. A marca dos estabelecimentos da região são a criatividade, desde uma receita que virou símbolo de comida de boteco na cidade até drinques inusitados e bebidas especiais. Neste roteiro, dá até para fazer um tour de bar em bar na Praça da Bandeira e experimentar as iguarias que só tem por lá.
O renomado restaurante da chef Kátia Barbosa, aberto em 2002, foi o primeiro da região a chamar atenção dos gastrônomos da Zona Sul para a Praça da Bandeira que, até então, era só um ponto cego de passagem para o Centro ou para a Zona Norte. Mais especificamente, foi uma iguaria que atraiu a atenção de todos: um prato tipicamente mineiro servido à moda “boteco carioca”, que já virou uma instituição da gastronomia carioca. O bolinho de feijoada (29,90 porção de 4) tem massa sequinha recheada com feijão, couve, pedacinhos de bacon, servido com fatias de laranja e uma dose de batidinha de limão. Atualmente, quem não quiser cruzar o túnel, pode experimentar as receitas regiões da casa em endereço no Leblon.
Tamanho foi o sucesso do Aconchego, que foi necessário acomodar o pessoal da fila em outro lugar enquanto esperavam por uma mesa. Nascia o Bar da Frente, que de coadjuvante virou protagonista e hoje brilha com talento próprio. Os petiscos são absolutamente impecáveis e criativos. Estrela da casa é o Porquinho de Quimono, um harumaki de costelinha de porco. Entre os frutos do mar, vale a pena pedir o Crocante de Camarão empanado no coco com molho de maracujá e de iogurte. Para os vegetarianos, a Maravilha de Milho recheada com provolone é excepcional. A casa ainda oferece uma excelente carta de cervejas.
Inaugurado em 2013, é endereço certo para aqueles que querem degustar chopes especiais, anotados em quadro negro. O mestre cervejeiro que comanda o pedaço é Leonardo Botto, que já conquistou diversos prêmios para seu balcão com vinte torneiras, que mudam a cada semana, com rótulos nacionais e importados. Ou seja, uma ida ao bar nunca será igual a outra. Para beliscar, fazem fama os croquetes de queijo e de carne assada... na cerveja, é claro.
Quem prefere cachaças à chopes, rume a Noo, de decoração e atendimento pra lá de simpáticos e o menu supercriativo, tudo seguindo a linha artesanal. São mais de 80 rótulos de todo o Brasil. Mas não deixe de provar as sensacionais batidinhas da casa de açaí e taperebá com morango (R$6 - unidade) e corra o risco de querer levar uma garrafa (R$50 para levar - R$80 para beber no bar). Para petiscar, o mineiríssimo torresmo (R$19), o Cucuruqui, bolinho crocante de tapioca, queijo e linguiça, (R$18) e a majestosa coxinha de galinha (R$17) sem massa, onde o frango desfiado é envolto por fina camada de catupiry, empanada e frita. Há ainda pastel de vento, com recheios à parte para serem combinados a gosto do freguês (R$18).
O pé-sujo é famoso na Tijuca por seu frango assado preparado na churrasqueira a carvão, uma raridades nos estabelecimentos de hoje. O tempero de ervas é todo especial e forma uma casquinha crocante e dourada for fora. Guarnecido de farofa, custa apenas R$18, para comer no balcão, nas mesas na calçada ou levar na marmita para casa. Outras especialidades são a rabada (R$17) e costela de boi (R$14), carnes típicas de botecos. Para acompanhar, cerveja de garrafa ou chope.
Endereço
: Rua do Matoso, 7, Praça da Bandeira
Telefone
: +55 (21) 2273-0749
Horário:
Dom 12:00 às 00:00, Ter 12:00 às 00:00, Qua 12:00 às 00:00, Qui 12:00 às 00:00, Sex 12:00 às 00:00, Sab 12:00 às 00:00
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